Um sismo de 8.8º na escala de Richter abalou nesta madrugada de Sábado as zonas centro e sul do Chile. 78 mortos é o balanço provisório feito pelo governo de Michelle Bachelet, ela que já decretou estado de calamidade no país. O principal abalo sentiu-se às 3h34 (hora local, 6h34 em Lisboa), mas ao longo da manhã já se sentiram mais réplicas (contam-se cerca de 20).
Os estragos são impressionantes aliados aos cortes de energia que não só abalaram a capital Santiago como também outras cidades como Concepcion e Chillán, as mais fustigadas de todas. Casas destruídas, hospitais desfeitos, estradas e pontes intransitáveis. As vítimas mortais podem aumentar nas próximas horas.
O epicentro foi localizado a 325 km a Sudoeste da capital Santiago e apesar de ter uma magnitude superior ao do sismo no Haiti, ainda não teve a destruição que se verificou naquela ilha no mês passado.
Sabe-se que a Ilha da Páscoa foi evacuada devido à ameaça de tsunami, isto depois da ilha Robinson Crusoe ter sido vítima de uma onda gigante.
O instituto geológico dos Estados Unidos da América coloca toda a costa central e sul-americana, assim como a Antárctida, Ilhas do Pacífico, Japão e Oceânia em alerta de possível Tsunami.
Para terminar, digo que o Instituto de Meteorologia de Lisboa também registou o sismo do Chile, 12 minutos depois deste ter ocorrido na área descrita.
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